Bom dia Rural – 04/06/2025

A newsletter com as principais notícias do agro para você começar o seu dia bem e informado! _Inovação e Sustentabilidade_ 🧠 Inteligência artificial amplia valor dos dados no agro por: Fernando Rodrigues, Founder da Rural A história do agronegócio é marcada pela busca por organizar e transmitir conhecimento — dos almanaques impressos às plataformas digitais. Atualmente, o desafio central não é gerar mais informações, mas sim decifrar e integrar as inúmeras fontes de dados que já circulam no campo. Sensores, planilhas, relatórios e imagens formam um ecossistema fragmentado. A inteligência artificial (IA) surge como ferramenta estratégica para transformar esse emaranhado informacional em modelos preditivos e decisões mais precisas. O diferencial competitivo está na capacidade de cruzar variáveis, encontrar padrões ocultos e indicar soluções concretas para problemas antes não perceptíveis. A IA inaugura um novo capítulo da inteligência rural: um em que máquinas aprendem com o histórico e ajudam a moldar o futuro do campo. Leia mais: AgFeed 🌐 Digitalização transforma gestão no campo A integração entre agricultura e tecnologia ganha novos contornos com a consolidação da chamada Agricultura 4.0, que une sensores, dados e algoritmos para transformar o cotidiano do produtor rural. Ferramentas digitais permitem monitoramento em tempo real de áreas cultivadas, otimizando irrigação, aplicação de insumos e previsão de safras com base em modelos matemáticos. Essa transformação digital aproxima o produtor das demandas do mercado, viabilizando ajustes precisos e decisões embasadas em dados confiáveis. Além de ganhos operacionais, a digitalização também contribui para maior sustentabilidade e transparência em toda a cadeia produtiva. Com conectividade e plataformas integradas, o campo se alinha às exigências do consumidor moderno e aumenta sua competitividade global, consolidando-se como um setor cada vez mais estratégico e orientado por inteligência de dados. Leia mais: Forbes 🚚 Luft Logistics traz inovações ao agro A Luft Logistics investe em um pacote robusto de inovações que conecta o dinamismo do e-commerce à logística do agronegócio. Inspirada na experiência com a Amazon, a empresa desenvolveu cinco startups internas com foco em digitalização, entregas rápidas e personalização do serviço. Com R$ 30 milhões investidos, a companhia já opera marketplaces agrícolas para grandes clientes, como Amaggi e CCAB, e aposta em centros de distribuição híbridos, que oferecem desde armazenagem até pulverização por drones. O objetivo é reduzir prazos e custos com mini hubs logísticos capazes de entregar insumos em até seis horas, integrando produtor, revenda e indústria num fluxo contínuo. A inovação logística, ancorada em inteligência artificial e gestão preditiva de estoques, pretende transformar um setor tradicional em um ecossistema ágil, escalável e centrado no produtor. Leia mais: AgFeed 🌱 Agricultura regenerativa ganha força em websérie da ORIGÉO e Bunge A ORIGÉO, em parceria com a Bunge, lançou a websérie “Rota regenerativa – Caminhos que renovam o futuro” para disseminar práticas de agricultura regenerativa. Dividida em cinco episódios, a produção destaca estratégias que vão além do solo, abrangendo também a gestão da água, a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento de comunidades rurais. O programa acompanha produtores que adotaram técnicas como plantio direto, rotação de culturas, uso de bioinsumos e cobertura vegetal, impactando 345 mil hectares. Os episódios abordam temas como o papel das novas gerações na continuidade das práticas sustentáveis, o protagonismo de culturas como mamona e canola, além de apresentar os impactos sociais e ambientais dessas transformações. A iniciativa reforça o compromisso das duas empresas com uma agricultura de baixo carbono, resiliente e colaborativa, abrindo espaço para novas formas de produção aliadas à regeneração ambiental. Leia mais: AgFeed _Comércio Exterior_ 🐔 Governo tenta liberar exportações de frango após focos de gripe aviária Após a confirmação de um foco de gripe aviária em Montenegro (RS), o Ministério da Agricultura busca convencer a União Europeia a aceitar a regionalização dos embargos, restringindo-os apenas às áreas afetadas. O objetivo é evitar suspensões nacionais e preservar a continuidade das exportações de carne de frango, que são fundamentais para o setor. Embora a regulamentação vigente implique em bloqueios automáticos, a estratégia brasileira apoia-se em relatórios técnicos e evidências sanitárias para garantir que regiões livres da doença possam continuar embarcando. Países como China, Reino Unido, Japão e Argentina também adotaram restrições pontuais, muitas delas com prazo de até 60 dias. A medida visa proteger um mercado estratégico — com a UE respondendo por cerca de 7% das exportações brasileiras — e reforçar a confiança internacional por meio de ações coordenadas de biossegurança, rastreabilidade e comunicação institucional. Leia mais: MSN _Mercado e Investimentos_ 📈 Entregas de fertilizantes crescem com safra recorde As entregas de fertilizantes no Brasil somaram 9,44 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 9,1% frente ao mesmo período de 2024. O volume acompanha a projeção de uma safra recorde de grãos, impulsionada pela soja, e reflete também a recuperação logística no escoamento e distribuição dos insumos. As importações cresceram 13,9% no período, totalizando 8,49 milhões de toneladas, enquanto a produção nacional atingiu 1,68 milhão de toneladas, com alta de 10%. Apesar da queda pontual de 6,1% em março, o abastecimento seguiu regular. O desempenho do setor mostra resiliência e capacidade de resposta à demanda crescente, além de indicar que os produtores estão mais atentos à nutrição das lavouras como fator decisivo para manter os níveis de produtividade esperados para este ciclo agrícola. Leia mais: MoneyTimes ☕ Avanço da colheita reduz preços do café O progresso acelerado da colheita de café no Brasil, maior produtor mundial, começa a influenciar diretamente os preços da commodity, com quedas expressivas no mercado físico. Em maio, a saca do café arábica tipo 6 foi cotada, em média, a R$ 2.484,29, menor valor desde janeiro. No fim do mês, a cotação recuou ainda mais, atingindo R$ 2.316, com uma redução acumulada de 11,45%. A atual safra avança em ritmos distintos nas principais regiões produtoras: no Sul de Minas, 15%; no noroeste do Paraná, até 30%; e em áreas como Alta Mogiana e Cerrado Mineiro, entre 5% e 10%. A Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do país, informa que seus associados colheram 10,1% da área até o